Leopoldo Carlos d’Alcântara Carreira
Com a primeira mulher, Laura Leitão (familiar do escritor Joaquim Leitão), Leopoldo fundou, no Porto, uma escola comercial, a Escola Pratica de Commercio Alcantara Carreira, também conhecida por Colégio Alcantara Carreira. Ficava num edifício com três andares, no Largo da Trindade (na Cancela Velha, à direita), perto da actual Câmara Municipal, e foi demolido há muitos anos. Ambos bons conhecedores do sistema educativo, Leopoldo e Laura deram grande desenvolvimento à sua Escola (onde o sobrinho Jorge chegou a estudar, já que ficou a viver com eles após a precoce morte do pai, no Brasil, e o regresso de todos - mãe e irmãs - a Portugal).
Com a morte, também precoce, de Laura Leitão - a ‘alma’ da instituição - o Colégio ressentiu-se. Leopoldo, com três filhos pequenos (Laura Margarida, Júlia Albertina e Leopoldo), casou de novo com Rufina, de quem teve mais uma filha, Leopolda Fernanda.
Leopoldo viria a morrer repentinamente, pouco tempo depois, ao sair de um comboio, na Senhora da Hora (Matosinhos). O Colégio Alcantara Carreira acabou e as suas instalações foram tomadas de trespasse,tendo sido aí criada uma escola destinada ao sexo feminino, com o nome de Escola Prática de Comércio Raul Dória, para onde transitaram as alunas que frequentavam a Escola de Gonçalo Cristóvão, já pertencente à ‘Raul Dória’. Também esta escola não deu os resultados esperados, pelo que, poucos anos depois, foi extinta, passando as alunas novamente para as instalações de Gonçalo Cristóvão.